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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não estamos SÓS!

Outro dia eu vi uma mulher em uma calçada, em frente a um salão de beleza, bem vestida, bem aparentada, falando e gesticulando ao vento, como se estivesse dando um esporro em um ser imaginário bem ali à sua frente. Eu vinha andando do outro lado da rua e fiquei prestando atenção para ver se a bronca não era comigo. Nunca se sabe, que será que eu fiz?


Mas, reparando melhor, ela estava com um fiozinho enfiado na orelha, um desses fones de ouvido, quase invisíveis, especialmente à luz do fim da tarde do outro lado da rua. Ela estava falando ao celular, com as duas mão livres para sentá-las na cara do ouvinte, se a alcançasse.


E eu aqui pensando que a mulher era maluca, que maldade da minha parte. Depois disso, fiquei repassando as várias vezes em que passei por pessoas falando sozinhas na rua. Eu sempre pensei que fossem doidas, olha só o meu erro! Pode ser que estivessem todas com um celular escondido.


Logo logo, nem vai ser preciso o fiozinho: o "celular" vai ser um simples chip implantado já dentro do ouvido da pessoa. Aí vou precisar tomar mais cuidado ainda para distinguir gente louca.

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